terça-feira, 24 de setembro de 2013

Depois de Ver... Instantes.

Quanta volatilidade. Queria chocar, agredir, causar horror.
Guardou os ciúmes no bolso... Gritou horrores, causou um furdunço, provocou um fuzuê, fez o escambau.
Insultou a família, desafiou a vontade.
E não era mentira.

Depois amou, abraçou, chorou nos braços, sorriu e agarrou com paixão.
Fez carinho até onde não podia. E era tudo verdade.

E então... Ignorou...
E voltou a bater, voltou a espernear, a dar tapas de mão aberta, sem dó, sem pena.
Berrou no ouvido e esmurrou sem pensar.

Mas não fazia ideia não machucava. A vida já tinha anestesiado.
Beijou pra passar.
...

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Depois de Ver... As Energias.

Não mexa com naturezas desconhecidas.
Sobretudo sem o conhecimento ou a instrução correta.

Não se envolva com o que te amedronta e cuide das suas energias e pensamentos.
O ato de usar e manipular as forças naturais é do ser humano, que o fazem desde os primórdios, tanto consciente quanto inconscientemente. Mas deve-se sempre pondera, medir, o que é bom e o que é ruim. E sobretudo usar essa energia só para o bem, pois tudo que vai, volta.
Seja qual for a forma e nome que você dê a ela. Respeite para ser respeitado.

Mantenha-se sempre com a mente limpa e em paz com toda energia universal, principalmente quando concentrar seus pensamentos em algo ou alguém.
Cada um carrega dentro de si o poder de destruir e de criar.
Usa toda a sua energia criadora para  coisas boas, e para espalhar o que há de bom, e só o que é bom retornará à você.
Não é preciso ser religioso ou ser um grande sábio para perceber, em todas as religiões e em todo lugar, sabe-se do poder que as palavras e os pensamentos podem ter sobre as pessoas e ao mundo que nos cerca.


Se não acredita em deuses, deusas e no sobrenatural, como eu, busque sempre o equilíbrio. É de conhecimento comum que fazer e pensar o mal, só o coloca para baixo.

Se acredita, procure identificar o que e quem seguir, se esse algo, lhe trás paz. Se o guiam a harmonia ou apenas ao caos. E nunca busque usar a energia universal unicamente para proveito próprio, busque por conhecimento, busque de forma a chegar a elevação do seu “eu”.
Aos que creem, e que não possuem um guia ou uma referência, usem todo o seu senso crítico de justiça e do que considera correto. WE saibam pedir ajuda as pessoas e/ou forças corretas e que combine com sua índole.

Ao se canalizar essas energias, deve ser uma relação de respeito de troca. Nenhuma força se manifesta sem o instrumento. Seja o canal de manifestação de coisas boas e não simples vasos que se enchem de qualquer coisa.

Só utilize energias que você considera em harmonia com o que você é. E só se permita ser canal do que tem sinergia com seus princípios.
Há todo tipo de pessoas e forças, mas só te afetará o que você permitir, seja nas palavras rudes no trânsito, no bate papo na fila, ou o sorriso de um desconhecido, ou um transe psíquico. Estamos o tempo todo afetando e sendo afetado pelo outro e pelo ambiente que nos cerca.

A busca do equilíbrio e sobriedade é uma busca continua e infinda. Com a meditação, concentração e/ou exercícios lógicos, se pode centrar o próprio “eu” de formar adequada, para usar de forma saudável e benéfica a energia acumulada.
E é através do acumulo de experiências e de conhecimentos, e o ponderar dessa informação que alcança-se a sabedoria.


Certos locais e pessoas são propícios a manifestações de energias tanto para o bem quanto para o mal, cuide-se e mantenha-se sempre com a “guarda” alta, para não ser alvo de pensamentos maldosos.

domingo, 22 de setembro de 2013

Depois de Ver... Brabo.

Não é brabo, nem santo.

Puxou da memória as lembranças e sonhou com um futuro possível.

Sussurrou a distancia milhares de verdades. E confundiu as vontades, e se confundiu.


Fez do ciúmes o preço e pagou alto, caro. Pagou até pelo que não era seu.

Depois de Ver... Não Confesso.

Ah tormento que não posso confessar!
Ah palavras mal escritas que escorem pelo papel!
Ah confusão repentina a me afetar!

Reluto a me render a paixões.
Pois enquanto platônicas, enquanto só minhas,
Tudo depende de mim. Tudo depende do ideal que faço do outro.
Mas quando se consolida, quando se concretiza,
Perco o controle de modo rápido e desordeiro.

O caos se instaura e tudo fica volátil e desgovernado.
As decisões não cabem mais somente a mim e ao outro por mim idealizado.
Passo a interagir com o que não sei, com o que não conheço.

Ai... Não mais consigo reconhecer os suspiros,
Não mais entendo os silêncios.
Os olhares se tornam enigmas ainda maiores,
E os lábios se cerram quando deviam falar.
Ah tormento que não posso confessar!

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Depois de Ver... A responsabilidade.

Se eu dou um sorriso de madrugada, sozinho, bem distante de você, mas você é o motivo. De quem é a responsabilidade?

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Depoia de Ver... O Dragão.


Foi tudo muito rápido, o frio na barriga , os risos...
Ai cruzou-se os olhares, as mão se tocaram, os lábios se encontraram.
No instante seguinte já se encontrava  no peito, deitado e adormecido sobre o coração, um pequeno filhote, um mimo, um troféu.


Na incompreensão dos gestos, gostos e rostos.
Brilha questionador o singelo dragão.
Nutrido em palavras e sonhos.
Embebido em carícias e carências.
Embalado em sono tranquilo, pelas mais doces melodias.
Dorme, dorme pequenino. Na certeza que novos e bons sonhos hão de vir.

 Dorme e vela, para que se combine os olhos e se completem as almas.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Depois de Ver... Mais que um Soneto.

Quatro Mãos Fazem:
O que as mentes pensam,
O que os olhos pedem,
O que as bocas imploram.

E quatro mãos fazem de tudo melhor
Tal qual o pensamento dúvida,
Os corpos retorcem em suor
E a pele não encontra saída;

E ardem todo tempo, cada tanto,
As chamas envoltas em gemidos,
Os braços se encontram em acalanto
Em meio a sussurros espremidos;

As bocas se encontram perdidas,
Com sede dos lábios encontrados,
Como são doces as vontades sentidas;

E no segundo que precede o beijo,
Batem os corações atados,
Ao realizar o desejo.

domingo, 8 de setembro de 2013

Depois de Ver... Os Segundinhos.

Aqueles segundos, que você sabe o que vai acontecer, mas o pouco de incerteza te faz gelar a barriga.