Asas de anjo e olhar travesso.
Pecado sublime de natureza simples
De pura inocência escondida sobre serena maturidade.
Nas barreiras infinitas cunhadas com mantas
Com sabor de liberdade, preso em lábios concisos,
E verdades contidas em reais distorcidos.
Vontades camufladas em sorrisos molhados
Juntos a corais submersos na lua.
Tranqüilidade inquieta de toques sutis
Das mãos frias do calor, do desejo.
Busca calma pelo passado findo
Dos costumes lembrados, dos laços, do poço.
Da entrega a cria, da rima medida.
Braços calados, supridos de falta
Passos ligeiros na pacata face rubra.
Encanto mistério, do alvo, da seta
Suspiro suado, dos olhos, das asas.

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