
A língua sorvendo o sabor, se contorcendo em meio ao sulco da fruta, com volúpia.
Sentido a derreter entre a boca.
Os olhos fundidos no vermelho molhado, de sangue, sumo, sede. Apreciar com todo o corpo, o cheiro, o gosto.
Comer fria, quente, morna.
Comer ontem, hoje, amanhã.
Os lábios debatendo-se nas entranhas lisas e levemente rígidas.
O mel, sugado a cada mordida, lambuza nos delírios da fruta.
Sufocar com todo rosto a chupar forte.
Segura-la firme, com ferocidade e carinho e exaurir dela todo prazer. Como se sugado, se envolvendo em seu pecado.
Saborear cada centímetro de um caqui bem maduro.
Um prazer orgástico.

Sentido a derreter entre a boca.
Os olhos fundidos no vermelho molhado, de sangue, sumo, sede. Apreciar com todo o corpo, o cheiro, o gosto.
Comer fria, quente, morna.
Comer ontem, hoje, amanhã.
Os lábios debatendo-se nas entranhas lisas e levemente rígidas.
O mel, sugado a cada mordida, lambuza nos delírios da fruta.
Sufocar com todo rosto a chupar forte.
Segura-la firme, com ferocidade e carinho e exaurir dela todo prazer. Como se sugado, se envolvendo em seu pecado.
Saborear cada centímetro de um caqui bem maduro.
Um prazer orgástico.

Cada dia vc está me supreendendo com seus textos... este está admirável... merece aplausos!!!
ResponderExcluir"Profunda, obscura... deliciosa fruta"