quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Depois de Ver... As 03:00.

Eram três da manhã quando ele acordou de um sono profundo. O silencio da madrugada era denso, o que o fez percorre a mão pelo lugar vazio, e ainda quente, ao seu lado na cama. Olha para a porta encostada e pela fresta vê a luz do banheiro se apagar com um estalido. A mão que surgem em seguida empurrando a porta na penumbra, iluminada apenas pelo clarão azul da lua que entra pela janela, vem acompanhada de um rosto feminino a se abrir num sorriso.

- Desculpa. Te acordei?!

A resposta veio com outra pergunta.

- Quem é você?

O que no inicio ela acreditou ser apenas uma brincadeira, tornou-se um drama. Ele não se lembrava de nada. Dos anos de namoro, dos passeios que fizeram, das viagens, das escolhas em conjunto, dos planos. Ou melhor, lembrava-se de tudo, menos dela. Nem ao menos de tê-la conhecido.

Ela se desesperou e tentava, sem sucesso, trazer as lembranças de volta. Fotos espalhadas no chão junto as cartas e presentes. Porem nada o trazia de volta a realidade. Ele cada vez mais nervoso com a desconhecida que o importunava com fotos dele que ele não lembrava de tê-las tirado e que o mostrava presentes, fotos e fatos de dos quais ele se quer ouvira falar. Ele juntava as roupas espalhadas pelo quarto, e se vestia enquanto ela revirava a gaveta atrás de qualquer coisa que remete-se ao passado deles juntos, seja o próximo ou o distante.

E em meio ao desespero dele, ela já se conformanda com a sua saída sussurrou:

- Te respeito, te gosto, te quero, te venero...

E ele que olhava profundamente para ela enquanto ouvia, sentiu seus lábios se mexerem sozinhos para completar a frase:

- Te amo.

Os olhos dele brilharam pela primeira vez na noite e ele foi de encontro a ela selando com um beijo. Não era preciso dizer mais nada ela sabia que ele voltara a lembrar.


Depois de Ver... Cartas sem destino.

Se me quiser MAIS, tome coragem.

Se me quiser SEMPRE, procure me conhecer.

Se me quiser UM DIA, arrisque por mim.


“MAIS planos”, são apenas mais planos.

SEMPRE, se contente menos com o superficial que mostro.

UM DIA você já teve a chance de me ter.


Tente entender-me MAIS quando estou calado.

Saiba que SEMPRE falo a verdade.

Acredite nas palavras que eu disse UM DIA.

Veja que minhas fugas são apenas por MAIS medo.

E o medo de se mostrar SEMPRE atrapalha.

E te mostrarei como é UM DIA ao meu lado.


Continuo querendo você ainda MAIS.

Então SEMPRE busque se libertar do que te aprisiona.

Se permita como você quase se permitiu UM DIA.


Mas MAIS saudades não ajuda

SEMPRE aproveite cada momento comigo.

UM DIA todos seus sonhos virarão realidade.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Depois de Ver... As cores do Tempo.


Azul, Amarelo e Rosa.

Passado, presente... E Futuro?

Três marcas feitas na carne.

Tatuagens de tinta multicor fincadas na alma.

Do azul do tradicional, sério e elegante.

O amarelo do novo, aventura e simplicidade.

Ao rosa do idealizado, sonho e delicadeza.

Enquanto o azul chama com a sua perspectiva e profundidade, o amarelo curte o simples e superficial e o rosa encanta com a vivacidade e carinho.

O azul do respeito e sinceridade cheira a parceria, e se faz ancora nesse agitado mar cotidiano. É o porto seguro, o aconchegante e sincero leito de confiança. Já o amarelo mostra a amizade, a mudança repentina, carência cega e a tentativa de encher o vazio, pura energia em sua forma mais volátil. O rosa grita magia, uma feminilidade que beira o frágil, mas chama atenção pelos tantos segredos que possivelmente se escondem por baixo dessa doce figura.

Adornado com prata o azul se revela um tesouro precioso, quase impossível de se desfazer por completo. O amarelo, manchado de vermelho, pinga lascívia na tentativa de consumir como o rubro. O rosa, enlaçado com o verde, exibe o frescor jovial e enche de esperança um sonhador solitário.