domingo, 30 de junho de 2013

Depois de Ver... O Medo.



À quase quatro anos, muitas de minhas lágrimas rolarão enquanto eu ouvia essa música.

Ela contava a história que eu estava vivendo. Falava de mim, de como estava zerando minha vida.

Ao chegar em um estado novo (quase outro país), com cultura totalmente diferente. Me aventurando sozinho (pela segunda vez, mesmo nos meus, então poucos 23 anos de vida), nesse mundo de gente grande.

Com o apoio que recebi, fui me erguendo. Fui crescendo e me independendo. Fui construindo.
Muito mudou de lá pra cá. Muito mudei, nesse tempo.

E ai? Ai que em todas essas mudanças, acabei me perdendo. Perdi meu "lar", desliguei todos os vínculos, e não fui tão bem sucedido ao tentar criar outros.

Descobri que o ser humano é frágil e que eu tenho medo de mim mesmo.

Medo de nunca me achar, medo de nunca achar um encaixe. Nunca conseguir me adaptar. Descobri que tenho medo de existir.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Depois de Ver... O que é a Poesia.

O que é a poesia senão o que me enche os olhos, com o que há no coração?

terça-feira, 25 de junho de 2013

Depois de Ver... O Sorriso.


Oh, encantadora alma
Sorriso sabor de mel
Em tua infinita calma
Seus lábios me levam ao céu.

Tu, que minhas manhãs encanta
Em seu passar tão displicente
Enche meu peito e acalanta
Alegra-me sem esta ciente

Tu saberás um dia
Por misteriosas flores
Que era eu que te sorria

Tu é mais que meu querer.
Por ti morro de amores
Sem chegar ao teu saber

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Depois de Ver... Os Conectados.


Nos tornamos a geração dos conectados

Mas até que ponto nos ligamos? A tecnologia hoje permite que nossos olhos, ouvidos e bocas viagem o mundo. Nos faz se aproximar do outro, que está longe, em uma velocidade estonteante.

Podemos falar e “encontrar” velhos amigos a um clique, podemos matar a saudades do amor a um apertar de botão, podemos conversar por horas com o amigo que mora longe por quase nada.

E o que fazemos com isso? Nos afastamos de quem nos rodeia. Perdemos a chance de encontrar, de gargalhar junto, para sorrir em frente a uma tela. Quase não vemos mais jovens e crianças reunidos nas ruas, a cerveja com os amigos na esquina se tornou escassa.

Estamos na era em que mais podemos nos comunicar e se juntar. E será que essa facilidade toda em se conectar, não está nos afastando do outro? Será que isso não nos afasta dos olhos da pessoa que nos acompanha no jantar? Não nos isola em nossos quartos sem contato físico com o outro?

Será que essa conexão em demasia, não nos fará deixar coisas pelo caminho?

Depois de Ver... Os Sentimentais.


Nos tornamos a geração dos sentimentais.

Mas até que ponto isso é verdade? Nas redes sociais, se ver enumeras manifestações de sentimento, belas citações de grandes clássicos da literatura e música, e até citações de grandes ícones pop contemporâneos. Frases muitas vezes belíssimas, falando de amor e de ódio, de paixão e de devoção.

Enquanto podemos ver, aos montes, das mesmas pessoas, exemplos de descaso com o próximo, de desrespeito, de carência de sentimentos. O que antes era usado pelos poetas e amantes para demonstrar o mais profundo amor, é usado hoje para pegar mais um corpo, ou como “oi”, ou como o “bom dia” de cada dia.

Estamos na era em que mais se pode expor seus sentimentos. E não será por isso que toda essa exposição o banalizou? Que o que sentimos hoje é tão externado que se tornou efêmero e passageiro?

Será que essa insensibilidade em demasia, não nos fará deixar coisas pelo caminho?

Depois de Ver... A Objetividade.


Nos tornamos a geração da objetividade.

Mas até que ponto isso é bom? Até que ponto podemos dizer que toda informação pode ser passada em 140 caracteres? Até que ponto podemos dizer tudo apenas em uma frase? Ou em uma imagem.
O consumo da informação hoje, se dá de forma tão rápida quando é produzida. E o pior, é que ela fica guardada por curto período de tempo. Somos os jovens que achamos saber tudo sobre a matéria, apenas lendo a frase na manchete.

E a profundidade? Como fica? O que antes servia para apenas chamar a atenção e filtrar se o conteúdo lhe interessava, hoje já é o conteúdo. Não que eu veja problema nisso, faz parte dos tempos modernos onde não podemos perder dinheiro tempo, com o que não nos interessa. Vejo problema em não irmos nunca além disso. Que mesmo quando o assunto é do nosso interesse a ingestão é rápida e superficial.

Estamos na era na qual a informação é mais democrática e temos mais acesso a informação. E não será por isso que não nos damos ao trabalho de nos aprofundar em nada? Pois sabemos que caso necessário, podemos ter muito mais a um clique de distância?

Será que essa objetividade em demasia, não nos fará deixar coisas pelo caminho?


domingo, 9 de junho de 2013

Depois de Ver... Que somos poucos.

"Poetas nesses tempos são raros. Num mundo cheio de poesia. E ainda assim poetas hoje em dia, somos poucos."

sábado, 8 de junho de 2013

Depois de Ver... Quem tu é.

Quem é tu, senão aquilo que te faz sentir?

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Depois de Ver... Vermelho.


Gostar de ver você sorrir;
Gastar das horas e do tempo pra te ver dormir;
Colar meu corpo junto ao teu, minha boca na tua;
Realizar os teus desejos e te levar pra lua.

Seus olhos são o por do sol que me faz acender;
Me ilumina o pensamento e cativa meu ser;
E minha história é feliz com você ao meu lado;
E te amar pra vinda inteira como namorados.

Vermelhos são os teus beijos e eu só penso ti;
Quero muito os teus lábios e abraços;
E tua voz me alimenta e só me faz sorrir.

Só penso no teu sorriso, teu jeito de olhar;
Te levar mundo afora, unir nossos passos;
E envelhecer ao teu lado, ver o tempo passar.