Nos tornamos a geração dos sentimentais.
Mas até que ponto isso é verdade?
Nas redes sociais, se ver enumeras manifestações de sentimento, belas citações
de grandes clássicos da literatura e música, e até citações de grandes ícones pop
contemporâneos. Frases muitas vezes belíssimas, falando de amor e de ódio, de
paixão e de devoção.
Enquanto podemos ver, aos montes,
das mesmas pessoas, exemplos de descaso com o próximo, de desrespeito, de
carência de sentimentos. O que antes era usado pelos poetas e amantes para demonstrar
o mais profundo amor, é usado hoje para pegar mais um corpo, ou como “oi”, ou como
o “bom dia” de cada dia.
Estamos na era em que mais se
pode expor seus sentimentos. E não será por isso que toda essa exposição o
banalizou? Que o que sentimos hoje é tão externado que se tornou efêmero e
passageiro?
Será que essa insensibilidade em
demasia, não nos fará deixar coisas pelo caminho?
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