sexta-feira, 24 de abril de 2015

Depois de Ver... Tudo Que Sou.

 

Sou pedaços poéticos inacabados, a soma de tropeços;

Sou relva e razão;

Sou campo, sou selva;

 

Sou a sala de cinema vazio;

Sou discurso, sou paixão por incontáveis mitos;

O lençol sujo da noite mal dormida;

Sou mil e mil me são iguais;

 

Sou os velosos, bens e tais;

Vezes elas, vezes eles;

Sou peles e pelos.

Sou mar, sou montanhas em desalinho,

Pena, vento, ninho.

 

Sou o pensamento só,

Sou Luiz, sou Mario’s, Chico’s e Maria’s.

Cores e tons;

Sou todos e ninguém.

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