quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Depois de Ver... Parem as prensas!!! Parem as prensas!!! A Fabiola foi fazer as unhas!!! 


Já pararam para pensar que, o que a priori pode ser considerado como merecido e até justo. É apenas justiça com as próprias mãos?

O vexame moral e pessoal pelo qual a Fabiola passou e passa é uma punição, talvez, muito mais severa do que as que recebe muitos assassinos.

O gosto de justiça com o qual jugamos casos como este. Dizendo que é merecido, pelo que ela fez. Muito se assemelha a prender um menor por furto a um poste (com um cadeado de bicicleta) e lincha-lo.

É um gosto sádico pela punição alheia sem precedentes. É uma tamanha falta de aceitação ou mesmo compreensão das falhas do outro.

 

O sensacionalismo barato já não fere tanto quanto o julgamento moral que ocorre nas ruas, nas redes. A cada momento. A cada post, a cada passo, a cada vídeo, a cada assovio.

O argumento é que sem isso, muita coisa sairá impune. E sai mesmo. A questão é que costuma-se fazer tudo pelo viés errado. Deve-se buscar a fundamentação das leis, buscar se informar e “deselitizar” o meio jurídico. Mas nunca praticar justiça com as próprias mãos, de acordo com o seu bel prazer ou do pequeno ou grande grupo que concorda com você.

Pensar ou fazer o que todos pensam não implica necessariamente em ser justo. Fazer o que todos fazem muito menos.

Julgar alguém a partir dos próprios princípios morais está longe da justiça. É usar, mesmo sem querer, dois pesos e duas medidas. Alguém já imaginou ter a própria mãe no lugar da Fabiola? Trataria ela ainda com o mesmo escarnio?

 

As pessoas não entenderam a parte do não julgue para não ser julgado. Então... Vamos tentar pensar no outro como se fosse a nossa própria mãe.

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