Longe de mim querer reduzir ou se quer minimizar os danos
causados por esta terrível catástrofe. Mas o dano causado ao meio ambiente,
diariamente, por cada um de nós é tão alarmante quanto.
Por ter sido um estrago tão grande de uma só vez, acabou
causando esta impressão e nos mostrou o grande impacto causado. Porém, todos os
dias fazemos negligências de forma consciente e inconsciente que são
responsáveis por prejuízos consideráveis ao planeta.
Somos uma espécie devoradora do ambiente em que vivemos. Em
nome do comodismo e do capital, insistimos em utilizar e explorar recursos
naturais não renováveis, que até possuem outras alternativas, com a “desculpa”
de que o desenvolvimento é mais importante.
O egoísmo e egocentrismo humano é tanto que não conseguimos
pensar nem em nossos próprios filhos e descendentes. Tudo baseado na premissa
do lucro e do conforto. Isso sem falar no discurso de (quando der problema eu
resolvo).
É fato que somos seres de extraordinária capacidade de adaptação,
mas nada justifica os danos que causamos ao planeta. Conforme pesquisa
realizada na Universidade da Georgia, por Jenna Jambeck, anualmente são
despejadas 8 milhões de toneladas de resíduos plásticos nos mares em todo o mundo.
E não é preciso nem dizer quanto impacto o plástico causa a natureza, nem
quantos anos um plástico leva para se decompor.
Literalmente defecamos todos os dias em água potável, que
representa apenas 3% da água disponível no mundo. A geração de detritos e
resíduos tóxicos são de volume descomunal. E ainda assim nos é difícil pensar
em alternativas mais ecológicas.
Alteramos a fauna, a flora, tanto terrestre quanto marinha,
alteramos a atmosfera, poluímos e alteramos até o espaço, com a maciça
quantidade de lixo espacial.
Mas esta negligência ultrapassa a falta de cuidado com o
planeta, que parece algo tão grandioso para ser impactado por aquele papel de
bala que voa pela janela do carro. Esta negligência chega ao nosso próprio
corpo, quando somos incapazes de cuidar da própria saúde, de se importar com os
outros e o meio, colocando os ganhos financeiros e pessoais acima de qualquer
outra coisa.
Não costumamos pensar que nossas pequenas ações podem ter
grandes impactos no mundo. Ainda somos tão pequenos e mesquinhos, que não conseguimos
ver que somos a turma do Capitão Planeta às avessas, no qual a união de nossas,
aparentemente mínimas, agressões pode ferir bastante o planeta. É o papel de
bala na rua, a árvore cortada na frente de casa, é comer um simples bife, é
utilizar combustíveis fósseis...
Com certeza já passou da hora de revermos nosso conceito de
sociedade e buscarmos meios mais harmônicos de convívio com o meio. Pois se continuarmos
nos moldes atuais, não sobrará muito do mundo para consumir.
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