Quanta volatilidade. Queria chocar, agredir, causar horror.
Guardou os ciúmes no bolso... Gritou horrores, causou um furdunço, provocou um fuzuê, fez o escambau.
Insultou a família, desafiou a vontade.
E não era mentira.
Depois amou, abraçou, chorou nos braços, sorriu e agarrou com paixão.
Fez carinho até onde não podia. E era tudo verdade.
E então... Ignorou...
E voltou a bater, voltou a espernear, a dar tapas de mão aberta, sem dó, sem pena.
Berrou no ouvido e esmurrou sem pensar.
Mas não fazia ideia não machucava. A vida já tinha anestesiado.
Beijou pra passar.
...
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