Mais um de tantos.
De tantas outras palavras, ditas e por dizer;
De tantas outras vontades, sussurradas e por matar;
De tantos outros pecados, confessos e por pecar.
Vou engolindo os sonhos, adiando os desejos e dilatando o tempo.
Na luta, para comprimir a saudade e afastar a distância.
E vou esperando... esperando como sempre esperei.
Justo e pacientemente.
Para no tempo devido poder:
Possuir o que nunca foi meu;
Calar a palavra com o beijo;
Abraçar o corpo em pecado;
Consumar os loucos devaneios;
E corromper os lábios de anjo.
E só assim ouvir os sussuros se transformando em gritos,
Os sonhos tornando-se realidade.
E ver cada frase, virar poesia.
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