Ele se sentou a noite, no gramado
do parque, estava bem acompanhado. De uma garrafa de vinho, da lua e das
estrelas. Estava apaixonado. Mais uma vez, de novo e novamente.
Na opinião dele é uma das mais
gostosas sensações. Para ele é meio que um vício. As ideias fervem na cabeça,
escreve como nunca, toca como nunca, canta como nunca. Sabe aquela sensação de
borboletas no estomago, mãos suado frio, que todo mundo odeia. Pois é o que o
move.
Se apaixona fácil, basta um
sorriso, uma melodia mais acentuada, um brilho mais forte.
Agora é pela moça, à dois meses
foi por “Ela faz cinema”, isso mesmo aquela música, de Chico. Ano passado foi
pela lua, passou semanas deitado sob sua luz. Acho que essa foi a sua paixão
mais correspondida.
É, é um eterno apaixonado. Sempre
foi, é mais apaixonado pela sensação do que por qualquer outra coisa. É que ele
adora está assim.
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