sexta-feira, 8 de maio de 2015

Depois de Ver... As Semanas.

Nunca vivi pelos fins de semana.

A semana para mim sempre teve dias definidos, e nutro por cada um deles, um sentimento distinto.

 

As segundas por exemplo, me lembram começos. É como todo o dia de segunda, fosse uma manhã extremamente longa. Segunda, me lembra aquele frio característico de acordar cedo.

 

Já as terças, ahhh as terças. Essas me lembram risadas. Se fosse eleger, as terças seriam meus dias favoritos. Acho que se deve a herança do Casseta e Planeta. Desde a minha infância, a TV a noite foi feita para os adultos. Porém, eu com minha liberdade dentro de casa, esticava as horas de dormir em muitas horas. Desde que me entendo por gente. E assim, com um dos poucos programas da TV, onde a comédia, o sarcasmo e fantasias mil, o Casseta e Planeta Urgente, cativou a mim, bem como milhares de crianças e jovens pelo mundo. E as noites de terça eram dele. Era o momento em que a TV era minha. E assim, provavelmente enraizou em minha memória o quão bom eram as noites de terça. E o quão bom eram as terças.

 

As quartas, talvez também por influência da Tv sempre foram chatas. As quartas era dia de jogo. Quarta era dia de buscar o que fazer. É um sentimento de que a semana realmente está ali. De que o final de semana está longe de ambos os lados. Faz muito que ele se foi, e ainda levará bastante tempo para chegar. É o dia indeterminado, no qual o ócio predomina.

 

As quintas, são os dias das discussões, dos debates infindos, dos olhares ansiosos pelo final de semana que se anuncia. As quintas me lembram ansiedade. Me lembram arrumar as malas par viajar.

 

Sextas-feiras, são as tarde da semana. É a preguiça depois do almoço. É a vontade de não fazer nada. Tudo é desculpa para adiar para segunda. Sexta, é fim de expediente.

 

Sábados, são os dias mais curtos da semana. Só tem tarde e noite. As manhãs são inexistentes. É o dia pela metade. É um dia meio livre, é o dia rápido e incerto. Sempre pode haver um compromisso, ou não.

 

O Domingo, a entidade domingo me lembra sofá. E por isso não gosto dele. É o dia da ressaca. O dia do mal está. É quando ninguém quer fazer nada. E eu borbulhando de energia e tempo. É o dia de ser contrariado.

 

Assim, em um ciclo continuo. Passo as semanas, amando e odiando cada dia, mudando, hora-a-hora.

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