quinta-feira, 21 de julho de 2016

Depois de Ver... Que a Escrita Não me Assusta

Encontrar a sua missão de vida e identificar as suas paixões são ferramentas importantes para o desenvolvimento pessoal. Pesquisar, estudar, ler e produzir sobre assuntos de seu interesse se tornam muito mais prazerosos.

Identificar estes padrões e gostos pessoais é parte essencial para o crescimento. Quando pesquisamos sobre algo que gostamos, horas de pesquisa podem parecer minutos. E ainda que o seu gosto seja considerado algo bobo como filmes ou jogos, tudo ajuda no processo de aperfeiçoamento pessoal de técnicas de estudo. Ou seja, ter o costume de pesquisar sobre filmes, torna o ato de pesquisar comum, e quando necessário realizar pesquisas de cunho acadêmico este comportamento já está internalizado.

O mesmo ocorre com a leitura. Não há leitura ruim, inferior ou de menor valor. Todas, seja ela, romances pops, quadrinhos, bula de remédio ou lista telefônica, ajudam a construir hábitos de leitura e desenvolver a capacidade e velocidade de ler (decodificar e interpretar as palavras).

Quanto a escrita, sempre achei que tivesse um tanto de inspiração. Que livros saíam prontos das cabeças dos escritores. Que as palavras corriam soltas para o papel, se aglomerando até formar os livros, poemas e textos dos grandes e pequenos nomes da literatura.

Para mim, a escrita era como um desabafo, uma fuga da realidade. Um esvaziamento das angustia. Era algo preso que via por meio das letras sua forma de transbordar. As palavras mexem comigo com frequência, fluxos de pensamentos recorrentes, que muitas vezes só se esvaem quando escritos.

Só recentemente, passei a olhar a escrita como uma prazerosa obrigação. Uma espécie de legado, uma contribuição. Como uma forma de se eternizar. Logo eu, que por tanto tempo considerei a eternidade como um peso exacerbado para se carregar, uso hoje as palavras para me eternizar. Hoje percebo que o processo de escrita é um exercício, um treinamento, uma atividade que é aperfeiçoada e melhorada com a prática.


A escrita, sobretudo é um exercício de leitura, de pesquisa, de consumo, remodelagem e criação de informações. É ler o mundo e recontá-lo à sua maneira.

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