quarta-feira, 19 de maio de 2010

Depois de Ver... Os olhos, As Asas.

Olhos penetrantes e vôos precisos
Asas de anjo e olhar travesso.
Pecado sublime de natureza simples
De pura inocência escondida s
obre serena maturidade.

Nas barreiras infinitas cunhadas com mantas
Com sabor de liberdade, preso em lábios concisos,
E verdades contidas em reais distorcidos.

Vontades camufladas em sorrisos molhados
Juntos a corais submersos na lua.
Tranqüilidade inquieta de toques sutis
Das mãos frias do calor, do desejo.

Busca calma pelo passado findo
Dos costumes lembrados, dos laços, do poço.
Da entrega a cria, da rima medida.

Braços calados, supridos de falta
Passos ligeiros na pacata face rubra.
Encanto mistério, do alvo, da seta
Suspiro suado, dos olhos, das asas.

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