quinta-feira, 6 de maio de 2010

Depois de Ver... Que sonhos são possíveis.


Vim pra vida como quem chega um baiano, tranqüilo, sereno e assim fui muito bem educado, e me ensinaram a obedecer os mais velhos, a colocar minhas idéias e a partilhar meus pensamentos. Sei que devemos fazer aos outros só o que gostaríamos que fizessem conosco. Aprendi a amar a Deus e a colocar tudo nas mãos dele. Tomei amor pela leitura, pela psicologia, pelo cinema, pela publicidade, pelo mundo. Só então despertei como quem vira sergipano e coloquei as mangas pra fora e cair pra dentro da briga como um bom nordestino, aprendi a duvidar de Deus, a tomar de volta minha vida para as minhas mãos, a ir em busca dos meus sonhos. Disse “Eu Te Amo”, mais aprendi que nem tudo dura para sempre, tentei esquecer, tentei chorar, tentei, tentei, tentei... Depois aprendi que dizer “Eu te amo” nem sempre é tudo, que tudo nem sempre é o que nos faz feliz, e que felicidade esta sempre nos gestos mais simples.

Aprendi que é difícil esquecer, mais que o tempo não para, aprendi a ter outros amores e a me amar mais. Hoje sei que posso falar, que posso fazer rir, e que o riso do outro me faz feliz. Aprendi a apreciar sorrisos por mim provocados, e me viciei nisso. Como um gaúcho, percebi que raízes são importantes, que família vem em primeiro, e que trabalho é tão importante quanto viver. Aprendi que as vezes nós somos recompensados e que sonhos podem ser reais.

Mais acima de tudo aprendo a cada dia, que nem todas as pessoas do mundo são boas e são poucas as que dizem coisas que devem ser seguidas ou ouvidas, por isso tenho que me rodear apenas daqueles que me fazem bem, e acreditar cada dia mais em mim. Por que o que não soma não quero pra mim. O que não me desafia, não me fortalece. E os que me denigrem não merecem o meu convívio.

Podem dizer o que quiser de mim. Mais uma coisa é certa, eu sempre fui ao limite dos meus sentimentos, sejam eles bons ou ruins. A verdade para com o que sinto, continuamente esteve em primeiro lugar e a frente de onde quer que meus pés me levem. Seja: em paixões (platônicas ou não), na escolha da minha carreira, nas viagens e aventuras, e em nada disso o medo esteve presente. E foi toda essa entrega, as verdades do que sinto, a incessante busca pelo conhecimento, e a coragem de abrir cada caixa, que me fizeram ariscar e chegar onde estou. Realizando sonhos, conquistando o mundo e o mais importante, me divertindo.

Ainda tenho muita coisa para descobrir. Mais sei que os passos que me trouxeram até aqui são firmes e com determinação, por mais que não saiba onde meus pés irão me levar. Os tropeços e deslizes são apenas para deixar ainda mais emocionante essa estrada que percorro. Ainda me falta ser amazonense, acriano, paulista, europeu, marciano, japonês, mineiro, lunático... E não vou parar por ai.

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