Ontem
senti teu cheiro, na ducha quente de uma noite fria e de silêncio vil e solitário; Vi
gostos, rostos e cenários. Cheiro de noite, de banho, de espuma travessa a atravessar
o ralo.
A
sóbria pedra, guerreira, surrada pela força da água aguardando ansiosamente a
hora de rolar em nova cachoeira;
E
me senti na embriagues, fui a pedra lapidada suavemente pela queda d’agua, pelo
teu corpo, tua nudez;
Te
vi em meus braços despida de dor, de anseios e saudades. Vi apenas tem corpo,
colado ao meu. Em cada passo, teus sussurros molhados, tuas preces e teu canto ateu;
Te
senti no travesseiro, minutos mais tarde, teu cabelo, tuas mãos, teu hálito,
teu toque, meu espelho.
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