terça-feira, 10 de março de 2015

Depois de Ver... Reflexões Ébrias.

Quando beber demais tornou-se motivo de orgulho?
De todos os erros da sociedade, o uso indiscriminado do álcool é um dos mais alarmantes.
“eu bebo mais que você”, tornou o lugar da arma maior, ou da maior espada. Na sociedade atual, beber mais é o símbolo máximo da virilidade. Neste mundo bizarro, ser mais resistente ao álcool torna alguém melhor e mais atraente.
E isto, tornou-se algo não mais exclusivos aos homens. Beber é comportamento também das mulheres.
Feliz, ou infelizmente, esta pitada de igualdade entre os gêneros, alcançou o mundo.

E não basta beber, deve sempre ser muito, de tudo e todo o tempo. Festas, encontros românticos ou não, reuniões, casuais ou não... A anos o mundo vem girando em torno do álcool. E agora também é movido a ele.
Nos tempos atuais, esta droga, tão popular e aparentemente inofensiva, vem permeando a nossa sociedade, matando nossos pais e mães, nossos irmãos, nossos filhos, nosso caráter, nossas virtudes.

Porém, nem tudo sobre o álcool  é ódio, raiva e rancor. Ao contrário do que se passa nas grandes mídias, há sim, níveis seguros do consumo da droga. É possível alçar seus efeitos, dentre eles  euforia e perda da timidez,  nos primeiros goles. E sem para isso tornar-se um dependente químico da droga.
Enquanto em tempos passados se saia com os amigos para curtir, e dentre as curtições, uma delas era beber. Hoje as pessoas saem com o objetivo de beber, quer seja com amigos ou não. Houve então inversões de valores e de conceitos a respeito do álcool.

Sobretudo pelo exagero, pelos excessos, tão cultivados pela era do consumo. No qual  a bebida se tornou o objeto de desejo, e estar embriagado tornou-se um fim. E não mais uma das opções ou consequências.
Sem se deixar esquecer a dependência psicológica, principalmentes entre os jovens. São muitos os que acreditam que só consumindo o álcool que conseguem chegar naquela garota, que só bebendo poderão pertencer a determinados grupos. Beber tornou-se o principal passo de aceitação social, de representação da vida adulta.

Há hoje uma seleção natural humana, na qual os mais resistentes ao álcool são os que conseguem se reproduzir. Os que conseguem beber mais na balada, são os que aparentam maior preparo para digerir essa famigerada bebida.
O álcool tornou-se um dos catalizadores do convívio social. E defender a sua proibição seria instalar guerra civil no mundo. E apesar das inúmeras provas de danos nocivos que causa, a sua comercialização e consumo ainda é amplamente difundida e incentivada.

Mas estará a sociedade preparada para entender o álcool como algo bom, usado de maneira errada? Estará ela preparada para ver as grandes mídias defendendo apenas o consumo consciente? A população é apta a saber o que é ser consciente no seu consumo? Quão é efetiva as campanhas de medo usada pela mídia, perante as propagandas de bebedores com sorrisos no rosto? Quanto se percebe e compreende das telas azuis de advertência?


Consciência, essa deveria ser a palavra de ordem no mundo.

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