Passei a refletir: “o que estou
tratando com prioridade?” e me deparei com um “eu” idiota, que mais uma vez
tratou de afastar quem bem-me-quer, quem gosta de mim, por simples capricho.
Por querer acreditar de verdade, lá no fundo, nesse amor de filme. Por querer
acreditar que eu posso esperar cair do céu minha “soul mate” ou que vou
encontra-la na próxima fila do banco, no caixa da livraria, cruzando comigo no
supermercado, ou vai bater na minha porta falando ser a nova vizinha.
Não cumpri o que tinha prometido
a mim mesmo, de seguir a letra de Caetano a risca e só gostar de quem gosta de
mim. Fiquei na esperança de encontrar meu sonho utópico, minha cara-metade,
sozinha na fila do cinema, de regata e calça jeans com seus longos cabelos
negros e seu óculos. E quando isso acontecer ela virar para mim com um sorriso
e dizer: “será que esse filme vai ser tão bom quanto o livro?”.
Mas na verdade sei que isto nunca
vai acontecer.
Mas acabei deixando passar
pessoas maravilhosas na minha vida, por querer, lá no fundo, acreditar nesse
ideal.
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