Podia dar um “Oi”, perguntar como está? Fazer uma piada, elogiar
a foto nova.
Podia indicar um livro, tentar arrancar um sorriso, dizer
que sente saudades. Dizer que ainda lembra, que ainda a quer, que sonhou com
ela.
Podia tanta coisa.
Mas e o medo? O medo de enfiar o dedo em uma ferida que
ainda dói? O medo de receber um outro: “me deixa em paz”?
Será melhor dormir com a culpa por não ter tentado? Ou com o
gosto amargo do “não” a lhe ferir os ouvidos?
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